sexta-feira, 22 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

ATIVIDADE A DISTÂNCIA - ÉMERSON

Atividade a distância (Émerson)

Festa Junina da Escola Estadual Marcílio Augusto Pinto.
Dia 06/06/2009.
A partir das 20:00 horas.
Na Praça João Francisco Lopes (em frente ao Fórum).
Serão muitas as atrações, tais como: - Show de Prêmios;
- Barracas com doces, salgados e bebidas tipicamente caipiras;
- E diversas apresentações de danças caipiras.
Não perca! Nesta festa você só tem a ganhar!

terça-feira, 12 de maio de 2009

ATIVIDADE A DISTÂNCIA (ÉMERSON)

A FESTA JUNINA 2009 DA EE MAP VEM AÍ...

SERÁ DIA 06 DE JUNHO NA PRAÇA JOÃO FRANCISCO LOPES










Educar, Aprender e Avaliar: Pra quê?

Que tipo de escola temos hoje? Será que temos consciência do tipo de educação oferecido em nossas escolas? Será que os professores estão preparados para trabalhar na sala de aula? As formas de avaliação efetuadas são as melhores, condizendo com o que se espera? A prova é a melhor forma de avaliar? Poderíamos escrever um texto enorme colocando todas as indagações que surgem quando falamos de educação. Mais do que fazer perguntas é preciso saber olhar criticamente a realidade que nos cerca. Não basta perguntar porque isso é assim, mas como isso chegou a ser assim?Ao lançarmos um olhar sobre a escola de hoje há motivos que me entristecem, como a falta de estrutura, de professores, criatividade, coragem em muitas escolas. O mais preocupante é que ninguém, ou quase ninguém, fala e faz nada. Temos por outro lado escolas que são modelos.Quantos são os pais que se preocupam com o tipo de educação que seus filhos estão recebendo. O interesse começa com uma olhada nos cadernos, uma visita à escola, uma palavrinha com o professor, outra palavrinha com a direção ou a coordenação pedagógica da escola. Será que a formação que nossos alunos estão recebendo está voltada para a formação humana em primeiro lugar, ou apenas jogam dizeres, números, regras e o aluno nem sequer sabe o que fazer com isso.A preparação e/ou formação dos professores está de acordo com as necessidades da escola ou são colocados apenas para cumprir horários. Mais do que dominar o conteúdo, o professor, deveria ter uma boa bagagem em formação humana e ter a humildade e reconhecer que está lá para orientar os alunos e juntos com eles também aprender, construindo conhecimento.Alunos não são disquetes, nem CD room, nem um armário onde se joga um emaranhado de questões e quando não serve mais deletamos ou rasgamos e jogamos no lixo. Os alunos são seres humanos e que crescem a medida que aprendem, a medida que constroem conhecimento orientados pelo professor.O grande mal hoje é não respeitarmos mais nossas alunos e fazermos deles marionetes. Isso se reflete na sociedade. Em vez de termos homens e mulheres que agem, lutam, buscam, refletem, temos marionetes que tudo aceitam e nada dizem. De quem, é a culpa: da escola? do aluno? do professor? dos pais? do governo?A resposta virá quando pararmos que ficar apontando quem são os culpados e começarmos a agir, fazendo de nossas escolas um lugar de crescimento, conhecimento, aprendizagem e não apenas um lugar a mais para ser freqüentado porque, do contrário, alguém nos punirá.Uma outra questão muito séria e preocupante é a questão da avaliação. Por que, como e para que avaliar? Infelizmente alguns professores, e não são poucos, ainda fazem deste meio uma forma de exclusão, classificação. Como será que o aluno se sente ao ser taxado por uma nota? Aí muitos dizem que tudo na sociedade é assim. Será? Ou é a escola que ensina as pessoas a taxarem os outros? Prefiro e segunda alternativa. Realmente e infelizmente muitas escolas usam a avaliação para taxar em bom ou ruim seus alunos. É preciso avaliar? Como? Acredito que é importante, depois de uma caminhada feita fazermos uma avaliação, porém avaliar tudo, aluno, professor, metodologia da aula, assuntos... Não seria uma forma de acovardamento do professor em somente avaliar os alunos não dando espaço para que estes avaliem a sua pessoa e a forma com que conduz a aula? A avaliação é importante e não tem aspecto excludente quando é feita de forma sumatória, considerando o crescimento gradual do aluno e apontando os passos a serem dados para um crescimento maior. Aquela avaliação somatória acaba excluindo aqueles que tem maiores dificuldades e não lhe abre espaços de crescimento. Lembro de muitos professores que estavam preocupados em dar provas o mais complicadas possíveis, para mostrar aos alunos que são eles que "mandam" na sala de aula e que aqueles que não decorassem o que ele passou estavam "lascados". O que se quer avaliar? O crescimento do aluno ou a capacidade de decorar de cada um deles? Aqui voltamos a questão acima citada: alunos são pessoas ou marionetes? Se são pessoas, precisamos olhar todos os âmbitos e dar uma chance para eles demonstrarem seu conhecimento. Se são marionetes, continuemos excluindo eles.Uma avaliação progressiva, sem intenção de exclusão tem mais sentido, é mais bem aceita e produz frutos maduros, consistentes, saborosos. Nunca considerei a prova uma forma educativa de avaliar, talvez porque ela só foi usada para taxar o meu conhecimento e não como uma chance de demonstrar o que havia aprendido. Para mim a prova não prova nada. Uma argumentação e construção textual diz muito mais, pois exige reflexão, compreensão, conhecimento variado abrindo os horizontes do aluno.A avaliação tem que ser um momento de reflexão, abertura e não simplesmente fechamento de algo que se foi. A avaliação deve ser um passo a mais para uma nova discussão e abertura para novos horizontes e não fechamento. Muitos dizem: "Fizemos a prova! O assunto acabou!" Vou além, o assunto já foi deletado, então, ou melhor, esquecido. Um conhecimento assim não constrói, não edifica, apenas passa.